quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Policial pede para ter relação sexual com filhas da amante como 'prova de amor'

Uma adolescente de 14 anos divulgou, através do whatsapp, uma conversa entre sua mãe e o amante — um policial militar — em que o homem pede para fazer sexo com a jovem e sua irmã, uma criança de apenas quatro anos de idade, como ‘prova de amor’.
A menina flagrou o bate-papo no celular da mãe e, temendo ser estuprada, gravou um printscreen (imagem abaixo) e repassou o arquivo para uma terceira pessoa não identificada. Em seguida, a conversa viralizou rapidamente na internet. O nome do PM e da mulher envolvidos no caso não foram divulgados para que a investigação não seja prejudicada.
No diálogo, o policial tenta convencer a mãe a dopar suas duas filhas (4 e 14 anos) para ter relação sexual com as menores. Ele se compromete ainda a levar o medicamento necessário para fazer as meninas dormirem e afirma que a concessão da mãe no ato seria uma prova que ela realmente o ama. O homem também teria confessado que fazer sexo com ela e as filhas ao mesmo é um “sonho” e “obsessão” que ele nutre há algum tempo.
“Hoje à noite você terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo, que é sua própria filha”, diz a mensagem. “Ela é virgem, ela que tem que escolher com quem vai perder a virgindade, não eu”, argumenta a mulher. “Se você deixasse, dava para fazer tudo e ela nem acordaria. Ninguém nunca saberia, só eu e você. Realiza esse sonho meu, eu ia acabar de vez com essa obsessão”, rebate o PM.
De acordo com informações dos portais paraibanos Correio e Diário do Sertão, o policial militar investigado mora no Ceará, mas integra o 14º Batalhão, em Sousa, no sertão do estado da Paraíba e atua na corporação paraibana desde 2009.
Investigação

“A foto que aparece nas mensagens realmente é de um policial da Paraíba, mas precisamos investigar se o perfil é verdadeiro e se foi ele mesmo que enviou as mensagens. Não podemos descartar a hipótese de alguém ter invadido a rede social dele e escrito tais coisas”, afirmou o assessor de comunicação da Polícia Militar na Paraíba, major Cristóvão Lucas.
Segundo o major, o suspeito será ouvido na manhã desta quarta-feira (30) pelo comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, major Rômulo Ferreira de Araújo. “Caso seja confirmado o envolvimento do policial nesse fato, vamos abrir uma sindicância e estudar possíveis punições para ele”, completou.
NOTA

O subcomandante do 14º Batalhão da Polícia Militar divulgou nota nas redes sociais sobre o caso:
Ao tempo em que cumprimento a todos desse grupo, venho na condição de subcomandante 14 BPM inicialmente lamentar e salientar a posição de resignação do Cmdo diante das notícias desabonadoras que vêm sendo veiculadas acerca de um policial militar deste Batalhão.
Dizer que antes de tudo temos o dever de sermos imparciais e firmes em relação ao caso. Dizer que o alto comando da corporação está ciente e não se furtará da atribuição da responsabilidades na esfera administrativa militar caso haja a comprovação probatória do cometimento do crime ou transgressão da natureza militar.
Requerer dos homens honrados e de bem que ao nosso lado envergam a farda e com orgulho representam nosso 14 BPM, que sejam prudentes nas suas ações e comentários, pois nossa postura enquanto militares não há de ser outra que a de sermos comedidos e temperantes apesar de toda indignação e “revolta”.
Por fim me, posiciono pela manutenção das boas práticas de bem e de compromisso inegável e incondicional de zelar pela incolumidade das pessoas, deixando bem claro que atitudes como esta são abomináveis do ponto de vista ético cristão e, absolutamente, não traduz a essência do caráter dos policiais militares do nosso estado, que diariamente não se cansam de dar a própria vida em prol de pessoas de bem.
ATUALIZAÇÃO (13:04)

Em depoimento realizado na manhã desta quarta-feira (30), o policial militar envolvido no caso confessou que tentou convencer a amante e mãe de duas meninas, 4 e 14 anos, a dopar as garotas para ter “relação sexual” com elas.
Ele foi afastado da Corporação até que as investigações sejam concluídas.
A confissão foi confirmada pelo comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, major Rômulo Ferreira de Araújo.
Printscreen:




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