Aprimorar o leite de cabra em pó é o que pretende uma pesquisa coordenada pela professora do Departamento de Biologia Molecular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Tatiane Santi Gadelha.
“Nós fizemos o teste e não acusou presença da lactose. Utilizamos um método para identificar mínimas quantidades e não acusou. Mas não sabemos ainda se existem traços”, explica a pesquisadora.
Gadelha ressalta ainda que, até então, não houve verificação de como o produto se comporta no organismo humano. “É preciso cautela no desenvolvimento dos testes, porque muitas pessoas que possuem intolerância à lactose podem passar mal com um contato mínimo”.
Segundo a docente, o leite caprino é uma rica fonte de nutrientes. A proteína é expressiva no produto. A professora relata que o processo de transformação do leite líquido em pó foi demorado.
“Prezamos pela qualidade do produto. Houve a necessidade de observar a alimentação dos animais, a forma como o leite é retirado das cabras. São muitos detalhes.”
O estudo tem a colaboração de estudantes de pós-graduação da UFPB que pesquisam leite caprino e é realizado por meio de parceria com o Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (IDep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e produtores de leite de cabra do Estado da Paraíba.
Na última sexta-feira aconteceu festa de são Pedro no distrito de canafistula de alagoa grande, que teve como atração Quadrilha paixão junina e grupo garotão pressão e Galera do arrocha que animou são João Pedro de canafistula que contou com bom público presente que superou a pespectativa.
Na festa compareceu os pré candidatos Beto do sindicato e Manuela carneiro.
Na manhã desta quinta-feira (27), após uma denúncia anônima, feita através da linha direta, de que dois homens estariam comercializando drogas em Alagoa Grande, policiais da 2ª Companhia do 4º Batalhão de Polícia Militar foram até o local informado e prenderam dois suspeitos e apreenderam com eles pedras semelhantes a crack e uma substância similar à maconha.
Também foram apreendidos dois aparelhos de telefone celular e uma pequena quantia em dinheiro. Os dois suspeitos, além de um adolescente que também estava no local, e o material encontrado foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil pela guarnição composta pelo sargento Amâncio, cabo Ângelo e cabo Porfírio.
Suspeito deve ser indiciado por estupro. Menina é filha da mulher presa suspeita de aliciar a adolescente e as outras duas filhas.
Um homem de 68 anos foi preso nesta quinta-feira (27) suspeito de oferecer uma televisão em troca de relações sexuais com uma adolescente de 13 anos, em Santa Rita, na Grande João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, o homem manteve contato físico com a jovem e deve ser indiciado por estupro.
A adolescente é filha da mulher presa na terça-feira (26) por aliciar sexualmente as três filhas de treze, nove e seis anos. A polícia constatou que vários homens frequentavam intensamento a casa onde moravam, em Cicerolândia, Zona Rural de Santa Rita, para ter relações sexuais com a mulher ou com as meninas.
Ela passou por audiência de custódia nesta quinta-feira e vai permanecer presa. A mulher foi encaminhada para o Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. As meninas foram encaminhadas para um abrigo e a Polícia Civil procura o pai delas, na cidade de Mari, ou algum parente que assuma a responsabilidade.
De acordo com a Polícia Civil, o exame realizada em uma das meninas constatou que uma das crianças sofreu abuso sexual recentemente. Ela informou que já mantinha relações sexuais com um parceiro fixo de 17 anos, a quem chamou de marido. Segundo ela, o jovem cedia R$ 50 por mês, que eram repassados para a mãe.
Ele teria invadido casa da jovem às 5h desta sexta-feira (21).
Uma jovem de 20 anos foi estuprada nesta sexta-feira (21) no bairro Eitel Santiago na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito do crime é o sogro da vítima, que acabou sendo preso em flagrante.
Ainda de acordo com a polícia, a jovem relatou em depoimento que o companheiro viajou para outra cidade e às 5h desta sexta-feira o sogro invadiu a casa dela. Com violência, o homem teria estuprado a nora e fugido em seguida.
A mulher foi encaminhada para a Maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa, onde recebeu os primeiros socorros. Os médicos constataram vários hematomas nas partes íntimas e confirmaram o estupro depois de exames.
Ainda no depoimento, a mulher disse que o sogro já tinha tentado estuprá-la quando ela morava no Rio de Janeiro. O homem foi levado para a Central de Polícia no bairro do Geisel, em João Pessoa. Segundo a polícia, ele fica detido até a audiência de custódia.
Um jovem, identificado pelo nome de Pedro Simão da Oliveira Santos, de 19 anos, acusado de tentativa de homicídio, foi preso no início da noite dessa quarta-feira (19) em Alagoa Grande.
Segundo a informações da Polícia, o crime aconteceu no último mês de abril, em Alagoa Grande. Pedro é acusado de, juntamente com outros comparsas, terem tentado matar a golpes de arma branca Gabriel Viana Barbosa, inimigo do grupo.
O jovem foi conduzido a Delegacia de Polícia Civil, em seguida encaminhado para Cadeia Pública, onde ficará a disposição da justiça.
Em Mamanguape-PB uma tragédia tirou a vida de um senhor no inicio da manhã desta quinta-feira (20). vítima conhecida por “Carioca” veio a óbito proveniente a uma descarga elétrica.
Matéria em atualização…
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+ Tragédia: jovem guarabirense morre vítima de descarga elétrica em Belém - veja blog Cassimiro
Mais uma pessoa morreu vítima de descarga elétrica, este semana. Desta vez foi na cidade de Mamanguape, Litoral Norte da Paraíba. Um homem, conhecido pelo nome de “Carioca” morreu provavelmente após sofrer um choque elétrico. As informações inciais chegadas à nossa redação, por enquanto são estas.
O primeiro caso de morte por descarga elétrica, esta semana, foi na cidade de Belém. Um jovem da cidade de Guarabira, teria recebido uma descarga elétrica após o braço do caminhão muque ter batido em um fio.
Na tarde desta quarta-feira (19/06/2019), a Polícia Civil, por meio da delegacia de Alagoa Grande-PB, do Grupo Tático Especial e do Núcleo de Homicídios da 8DSPC/Guarabira-PB, prendeu, em Alagoa Grande, EDMILSON DOS SANTOS OLIVEIRA (52 anos), acusado de matar a facadas seu cunhado JOSÉ DA SILVA SANTOS (BUBA). O crime aconteceu no dia 09 deste mês e o acusado, preso em flagrante, foi posto em liberdade na audiência de custódia.
Novos fatos, porém, autorizaram a prisão do acusado e, mediante representação da delegada de Alagoa Grande, foi decretada a preventiva de EDMILSON, que, doravante, deverá responder ao processo preso.
Gari veste farda ao defender TCC na Paraíba sobre 'invisibilidade' da profissão: 'Ser a voz de tantos'
Gari concursado Ednilson Silva, de 31 anos, apresentou trabalho sobre invisibilidade dos garis, na graduação em história pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Em 2013, trabalhando como gari concursado em Pirpirituba, município localizado no Brejo da Paraíba, Ednilson Silva decidiu entrar no ensino superior. Foi aprovado no curso de história da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e seguiu trabalhando e estudando durante cinco anos. Neste mês de junho, utilizando a farda que veste diariamente na função, defendeu o trabalho de conclusão de curso (TCC) dele. O tema foi a "invisibilidade" dos agentes públicos de limpeza.
“É notório no campus: as pessoas que exercem a função de policial vão fardadas, pessoas que fazem medicina ou enfermagem vão de jaleco. Por que um gari não pode ir (fardado)? Eu digo ‘eu vou apresentar, vou ter coragem e eu vou. Para dar mais visibilidade também ao tema e aos garis’”, destacou.
Apesar disso, Deninho, como é conhecido pelos amigos e hoje tem 31 anos, contou que nem sempre “vestiu a camisa” da profissão. Segundo o formando, no começo do curso, em 2014, a vergonha e o receio fizeram com que ele demorasse cerca de um ano para compartilhar a experiência com os colegas e professores, no campus de Guarabira.
“Depois eu percebi a importância social que tem a profissão, hoje me identifico com ela e gosto do que faço. Eles [os colegas e professores] ficaram felizes. Ficaram ‘ah, que massa a sua história’. Até hoje eles se surpreendem, antes mesmo dessa repercussão eles já vibravam com meu TCC”, afirmou.
Ednilson relatou que concluiu o ensino médio em 2006, mas não alcançou a nota necessária para ingressar em um curso superior nesse ano, nem na tentativa seguinte. Após isso, decidiu se dedicar aos concursos públicos.
Ele participou de vários certames, para diferentes cargos em diversas cidades, até decidir, ainda que relutante, tentar seguir a carreira de gari, trabalho já realizado pelo pai dele.
“Eu fiquei pensando: meu pai é gari, me sustenta até hoje, a gente vive do salário dele como gari. Um trabalho digno, honesto. Eu digo ‘vou fazer (o concurso) pra gari também, que eu tenho mais chances’. E depois (de aprovado) eu comecei a gostar da profissão, no começo eu tive vergonha, ficava meio acanhado”, afirmou.
Durante o curso, Deninho precisou conciliar o emprego, de manhã, com os estudos, à tarde, e a vida em família, já que é casado e tem uma filha de 2 anos e cinco meses. E, embora se identificasse com a área de história, ele comentou, em meio a uma risada sincera, que essa tarefa não foi nada fácil.
“No começo não foi muito bom não. Tinha essa carga de leitura, eu estava meio enferrujado. Comecei patinando, devagarinho, mas fui me acostumando, aí depois você desenrola, vai conseguindo, levando. E eu sempre gosto de ler, principalmente história. Eu acho que foi o curso perfeito”, salientou.
‘Ninguém fala sobre os garis’
De acordo com Ednilson, inicialmente, o tema do trabalho de conclusão de curso dele não seria voltado para os garis, porém, em meio às leituras, ele se deparou com um autor que chamou atenção e o fez abrir os olhos para a realidade que vivia.
“Com o passar do tempo, eu fiquei pensando, eu digo ‘eu vou pesquisar alguma coisa sobre os garis’. E não encontrava nada, nada mesmo. Eu digo ‘caramba, ninguém fala sobre os garis’. Aí encontrei uma matéria falando sobre um cara chamado Fernando Braga da Costa”, disse.
A obra encontrada por Deninho foi o livro “Homens invisíveis - Relatos de uma Humilhação Social”, do autor que tem mestrado e doutorado voltados para o tema que o gari desejava estudar. Os relatos de Fernando encantaram Ednilson.
“Então eu digo: nada melhor do que o próprio gari falar o que sente, o que passa”, contou.
Com o auxílio da orientadora, Verônica Pessoa, o formando desenvolveu o estudo, que recebeu o título de “Trabalho e desigualdade social na contemporaneidade: reflexões sobre os agentes de limpeza pública”. Para isso, entrevistou 10 profissionais atuantes e, com eles, compartilhou as experiências.
Segundo ele, por mais introdutório que seja, o trabalho tem a proposta de “plantar uma semente” e de trazer à tona o debate sobre a importância social desses profissionais, a valorização econômica e a necessidade de melhorias na qualidade do trabalho. “Fazer com que as pessoas vejam. Deem um bom dia, uma boa tarde, atenção”, frisou.
Um dos sonhos de Ednilson é que o trabalho possa, um dia, virar um livro, para que as pessoas conheçam não somente a história dele, mas de todos os personagens que fizeram parte do estudo e são invisibilizados cotidianamente.
Ser a voz e o rosto dos garis
Sobre a escolha de realizar a apresentação vestido com a farda, Deninho afirmou que, embora não esperasse uma grande repercussão, sabia que a atitude causaria estranhamento. Contudo, essa também intenção dele: tornar concreto o objetivo do estudo. A defesa ocorreu no dia 11 de junho.
“Eu estava construindo esse trabalho sobre os garis, eu disse ‘ah, a gente veste essa roupa diariamente e não é visto, se torna invisível’. Eu estou falando da invisibilidade, então… Eu tinha noção de que ia causar um estranhamento, um choque de realidade”, destacou.
Ao relacionar o TCC com o curso de história, Ednilson afirmou que é papel do historiador “tornar o invisível real e audível”, para que novos personagens possam ser conhecidos e lembrados.
“Eu fico feliz porque hoje eu estou tendo a oportunidade de falar, de ser a voz, de ser o rosto de tantos garis Brasil afora, que são invisíveis socialmente”, pontuou.
Com a data da colação de grau marcada para julho, Deninho continuará trabalhando como gari, entretanto, afirmou que espera dar continuidade ao estudo, aprofundá-lo, em um mestrado e, futuramente, no doutorado, além de pensar em ser professor.
“Sei que a dificuldade não é só se formar. Do jeito que eu estou conseguindo, com o meu trabalho, fazer com que as pessoas enxerguem o papel do gari, eu acho que, dentro de uma sala de aula, como professor, eu vou poder conscientizar as crianças desde pequenas, os adolescentes. Eu vou ter um papel social mais ativo”, destacou.