quarta-feira, 29 de julho de 2015
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Deus ressuscita jovem depois de aberto no IML
O testemunho do presbítero Éliton Leite de Medeiros, da Assembléia de Deus em Mairiporã (SP), pertencente ao Ministério da Assembléia de Deus no Belenzinho, está ganhando repercussão nacional. Éliton foi ressuscitado depois de atestada sua morte e de ter sido aberto pelos médicos legistas de São Paulo. O milagre foi descoberto recentemente pela Rede Globo de Televisão, que foi a Assembléia de Deus no Belenzinho ouvir o testemunho e gravar entrevista com ele para o programa televisivo Fantástico.
O mesmo Jesus que ressuscitou a Lázaro continua a operar milagres em nossos dias. Uma prova disso é a vida do presbítero Éliton Leite de Medeiros, da Assembléia de Deus em Mairiporã, São Paulo. Há oito anos, quando estava afastado do Evangelho, ele sofreu um assalto, sendo gravemente baleado. Antes de morrer, orou a Deus, que ouviu sua oração. Quando já estava no Instituto Médico Legal, passando pela necropsia, para espanto de todos e glorificação do nome do Senhor, Deus o trouxe à vida. Mês passado, após descobrirem a história e constatarem a veracidade dos fatos, a produção do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, enviou o repórter Marcelo Kubrusli para o templo-central da Assembléia de Deus no Belenzinho (SP), liderada pelo pastor José Wellington, onde Éliton contou seu testemunho no dia 5 de abril diante das câmeras da Globo e de toda a igreja presente. A matéria está prevista para sair ao ar no início de maio de 2004.
Sobre sua situação na época, Éliton conta: "Estava afastado dos caminhos do Senhor, mas minha mãe e a igreja continuavam orando por mim. Entre 1995 e 1996, a igreja levantou um clamor pela minha vida. Foi quando Deus usou uma irmã em profecia para minha mãe dizendo que eu passaria por um período de grande tribulação".
No dia 12 de fevereiro de 1996, a tribulação anunciada teve início. "Trabalhava em uma empresa multinacional, no centro de São Paulo. Fui designado para ir a uma agência bancária no bairro de Santa Cecília. Sai do banco com uma maleta contendo dinheiro de documentos importantes, e fazendo meus planos para o amanhã, quando ouvi uma voz maligna dizendo: 'Para que é um assalto!' Virei e estava diante de três homens armados. Entreguei a maleta, mas a alça arrebentou abrindo-a. Nesse momento, um deles colocou a arma na altura do meu peito. Ouvi o disparo e senti o impacto de uma explosão jogando-me para trás. Cai em cima de um automóvel", conta Éliton.
O primeiro tiro atravessou a caixa torácica de Éliton, afetou o pericárdio do coração, explodiu sua vesícula, atravessou a pleura do pulmão, acertou seu fígado e saiu por baixo da costela, abrindo um grande buraco. "Em seguida, recebi outro tiro, dessa vez em minha perna esquerda, atingindo meu fêmur e dividindo-o em duas partes. Tive uma fratura exposta devido a força que fiz para arrastar-me. Cai e fiquei imobilizado com a boca no chão. Na seqüência, ele deu o terceiro tiro, que entrou a dois dedos da minha coluna vertebral, atingindo vários órgãos".
Naquele momento, no chão, instantes antes de morrer, Éliton orou a Deus. "Pedi a Deus que tivesse misericórdia de mim. Disse em meu coração: 'Sou filho pródigo, Senhor, mas não me deixe morrer sem salvação'. O resgate não tinha chegado ainda e comecei a desfalecer. Aí, algo sobrenatural aconteceu: olhei e vi-me fora do meu corpo. Vi meu corpo estirado no chão e as pessoas em volta observando. De repente, entrei em uma região escura. Não sabia o que era. Perdi totalmente a noção de hora e espaço. Não via nada, apenas tinha consciência de mim e ouvia a minha voz. Comecei a clamar a misericórdia de Deus".
Enquanto isso, o corpo de Éliton foi levado para o Hospital Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Lá, tentaram reanimá-lo, mas não foi possível. Em pouco tempo, declararam o óbito. Seu corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Na madrugada do dia 13 de fevereiro de 1996, os médicos abriram-no de cima abaixo, a partir da altura da garganta serrando a caixa torácica e cruzando abdome e umbigo. Quando o médico extraía um projétil, percebeu que o coração da vítima estava ferido. Ao tocá-lo, se assustou com o que sentiu: o coração de Éliton estava batendo!
Assustado, o médico legista chamou seus companheiros para discutir a situação. Todos ficaram assustados, já que, além de ter sido anteriormente constatada a morte de Éliton, seu corpo havia sido aberto sem anestesia e com instrumentos não esterilizados, mas mesmo assim dava sinais de vida. Depois de alguma discussão, resolveram fechá-lo às pressas e levá-lo a um centro cirúrgico.
Os médicos do hospital trabalharam 20 horas em Éliton. removeram vestígios dos projéteis, retiraram os órgãos atingidos e seguraram seu fêmur parafusando-o. Enquanto isso ocorria, "lembro-me que estava naquela escuridão quando clamei pelo sangue de Jesus. De repente, uma luz transformou o ambiente. Um ser enviado de Deus apareceu na minha frente com a vestimenta alva e resplandecente e tocou no meu peito. A partir daí, percebi que Deus havia me dado mais uma chance para que viesse a pregar o Evangelho. Depois, voltei a mim já no meu corpo. Estava na Unidade de Tratamento Semi-intensivo. Contei aos médicos minha experiência e todos diziam que era um milagre. Alguns choravam".
Ao receber alta, Éliton foi avisado que sua perna esquerda perdera a coordenação motora e ficaria para o resto da vida usando cadeira de rodas. "Na quarta-feira a noite, fui para a igreja confessar publicamente minha volta para Jesus. Fui apresentado sobre uma cama, colocada ao lado do púlpito. No momento em que o pastor pregava, pedi que orasse por mim. Na oração, Deus usou em profecia uma irmã, dizendo: 'Homem, faço eu do jeito que quero. Eu firo e Eu saro. Dou a vida e dou a morte. Faço descer à sepultura e faço subir à sepultura, pois eu sou Deus. Farei com que sua saúde seja melhor do que antes'. Depois do culto, fui para casa nos braços de alguns obreiros. Quatro meses depois dessa profecia, num domingo, enquanto aguardava os irmãos chegarem para levar-me à igreja, eu orava a Deus quando ouvi alguém falar: 'Levanta e anda!' Pensei que fossem os irmãos que haviam chegado, mas não eram. Então, fechei meus olhos e falei: 'Deus, sei que o Senhor fala comigo, mas não posso levantar-me'. Ouvi novamente a voz: 'Levanta e anda!' Foi quando dei um grito, dizendo: 'Jesus, olha para mim agora'. Com minhas mãos, comecei a empurrar as minhas pernas para fora da cama. Quando meus pés tocaram o chão, disse: 'Deus, é pela tua palavra que irei levantar'. Foi quando senti fortemente a presença do Espírito Santo. Fiquei de pé, comecei a andar e a falar em línguas. Até hoje ando, para glória de Deus", testemunha Éliton.
extraído da net por; Maxsuel Tamandaré
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