Uma nova pirâmide financeira com atuação na Paraíba foi identificada e está sendo investigada pela Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa (DDF). Identificada como Investe Money e com base operacional em João Pessoa, a pirâmide utilizava informações de empresas situadas na cidade de Fortaleza.
A investigação inicial da DDF aponta que os golpistas atuaram em vários estados do Brasil e que já teria feito mais de duas mil vítimas, causando prejuízo superior a R$ 1,6 milhão somente no ano de 2017. O golpe prometia retorno financeiro através do investimento no mercado de valores, com negociação através de bitcoin.
A Investe Money prometia retorno de 100% do valor investido em apenas uma semana. As vítimas repassavam os valores referentes ao investimento diretamente em mãos aos líderes e sempre em espécie. Os investidores não recebiam nenhum comprovante ou recibo e depois do prazo também não receberam retorno financeiro algum. Eles foram informados somente que a empresa havia falido.
Até o momento, a DDF identificou três líderes principais com atuação no Estado, todos paraibanos. Luan de Lima Santana, de 20 anos, Luan Carlos Fernandes do Nascimento, de 31 anos, e Leandro Martins Vasconcelos, de 26 anos, são os acusados de envolvimento com a pirâmide financeira. No entanto, já existe a indicação de pelo menos dez outros suspeitos, que teriam atuado como divulgadores da pirâmide, sendo que todos já estão incluídos na investigação.
De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos devem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e pirâmide financeira, podendo ser condenados a até dez anos de reclusão. A DDF ainda orientou que as vítimas que tenham investido na empresa Investe Money procurem a delegacia para que todos os fatos sejam encaminhados à Justiça. Dependendo das informações obtidas na investigação, a DDF poderá representar pela prisão cautelar dos suspeitos investigados.
Na última semana foi deflagrada uma megaoperação pela Polícia Civil para desarticular o esquema de "pirâmide financeira" e prendeu 11 suspeitos de comercializar a moeda virtual falsa Kriptacoin no Distrito Federal e em Goiânia.
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