BRASÍLIA (Reuters) – O líder do governo na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), admitiu a possibilidade de votação da reforma da Previdência em novembro, caso não haja os votos necessários para aprovar a proposta até o final deste mês.
Aguinaldo Ribeiro disse nesta quarta-feira que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai retirar a reforma da Previdência da pauta de votação se o governo não conseguir reunir os votos necessários para a aprovação da matéria. Ele ressaltou, no entanto, que o governo vai trabalhar junto com sua base aliada na Câmara para conseguir aprovar a reforma até o dia 28 de fevereiro.
Em entrevista coletiva, Aguinaldo acrescentou que tem a mesma posição de Maia, argumentando que seria uma “atentado” colocar em votação um projeto sabendo que não será aprovado. O deputado ressaltou que, caso a reforma não seja votada em fevereiro, o tema seguirá na pauta do país.
Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa dos votos de pelo menos 308 dos 513 deputados. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, tem dito que no momento a reforma tem o apoio de cerca de 270 deputados.
A votação da matéria está prevista para a última semana deste mês.
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