Congresso aprova aumento do salário mínimo para R$ 945,80 no ano que vem

O valor do mínimo é calculado pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulada neste ano (estimada em 7,5%) mais a taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) apurada pelo IBGE em 2015 (o PIB foi de -3,8%).
Na prática, não haverá aumento real do salário mínimo, pois não houve crescimento do PIB. Assim, o índice de correção concedido deverá cobrir apenas a inflação do período e nada mais.
Segundo o Dieese, no entanto, o salário mínimo referente ao mês de novembro deveria ser de pelo menos R$ 3.940,41 para alguém viver minimamente bem no País.
“Esse aumento de R$ 65,80 não faz frente às despesas do cidadão e muito menos da família. Ele é só uma referência econômica. Como uma família vive com isso?”, questiona o especialista em economia Hélio Hallite.
A economista Karla Diaz também diz que o aumento não fará muito alívio ao bolso dos brasileiros. “Diante de todos os aumentos que acompanhamos este ano, realmente o trabalhador quase nem sentirá que houve mudança em seu salário”.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano que vem já respeita as regras aprovadas pelo Congresso na PEC do teto de gastos, que limitam o crescimento do gasto público à inflação do ano anterior.
As áreas da saúde e educação é que ficarão de fora dessa novidade, pelo menos por enquanto, já que entrarão nesse teto em 2018.
Agora, o projeto segue para a sanção do presidente Michel Temer. Com informações A Tribuna.
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