O estado da paraíba já registrou o assassinato de sete mulheres em dois meses. No mesmo período do ano passado foram 23 mulheres mortas em janeiro e fevereiro. Uma redução de 70% na comparação. Os dados são da Secretaria de Segurança do Estado.
O caso mais recentes foi o da paraibana grávida que foi espancada pelo marido e não resistiu aos ferimentos, morrendo logo após o parto de emergência, no Rio de Janeiro (ver matéria).
Em dez anos, de 2009 a 2018, um total de 1.083 mulheres foram assassinadas no estado. Em 2018, o número chegou a 84 mortes. Os dados oscilam bastante, mas a maior alta foi no ano de 2011, com 146 mulheres vítimas de crimes violentos.
Os casos ainda estão sob investigação, mas as cenas do crime levam a um dado preliminar de feminicídio, que é o homicídio contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, isto é, quando envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
A lei nº 13.104, sancionada em 2015 pela ex-presidenta Dilma Rousseff, inclui o feminicídio no rol dos crimes hediondos.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, a Paraíba saiu do 4º lugar, com uma taxa de 6,0 mortes de mulheres por 100 mil habitantes em 2010, segundo o Mapa da Violência 2012, para 19º, com taxa de 3,76, de acordo com o Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgado no ano passado. Com o número, o estado recuou no índice de violência ficando atrás de: Ceará (7,62), Pernambuco (6,46), Sergipe (5,89), Alagoas (4,26) e Piauí (3,76).
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