Investigado pelo STF, Manoel Junior é o mais novo na LAVA JATO
Segundo informações publicadas no Jornal Folha de São Paulo, o DEPUTADO FEDERAL MANOEL JÚNIOR (PMDB/PB) passou a ser investigado formalmente pela operação LAVA JATO. No inquérito aberto pela PRG (Procuradoria Geral da República) no STF, MANOEL JR é acusado de fazer parte de um grupo de políticos ligados a Eduardo Cunha que eram escalados para intimidar a empresa Schahin, apresentando requerimentos exercendo pressão na empresa por causa de uma disputa com o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, que também mantem relações com Cunha. Funaro também está sendo investigado.
Para Rodrigo Janot, procurador geral da república, os objetos investigados configuram como crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. A maior parte das provas apontadas no pedido de abertura de inquérito já havia sido tornada pública por Janot em dois documentos anteriores: o pedido de afastamento de Cunha da Presidência da Câmara e ação cautelar de busca e apreensão contra Cunha e aliados.
Nesse novo inquérito o procurador cita novamente o caso de hidrelétrica em Rondônia que gerou a disputa entre Schahin e Funaro. A Schahin foi contratada pela Cebel (Centrais Elétricas Belém) para tocar a obra da hidrelétrica, mas uma barragem rompeu quando estava próxima da finalização. Funaro representa a Cebel em um procedimento arbitral no qual cobra prejuízos de cerca de R$ 1 bilhão da Schahin. Segundo a PRG, depois desse fato Manoel Junior, e demais aliados de Cunha apresentaram mais de 30 requerimentos de forma conjunta com o objetivo de pressionar a empresa pelo pagamento do prejuízo.
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