Gasto com energia põe em risco o supercomputador
O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) aguarda o repasse de recursos federais para garantir o pleno funcionamento do supercomputador Santos Dumont. O equipamento, que entrou em operação em janeiro deste ano em Petrópolis, é usado para processar dados, cálculos e simulações de pesquisas científicas e tecnológicas, mas está operando com baixíssima capacidade por restrições orçamentárias.
De acordo com o diretor do LNCC, Augusto Gadelha, o laboratório não tem recursos para arcar com o custo de energia elétrica. Atualmente, o consumo mensal do LNCC, vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, está em torno de R$ 150 mil. Mas, para o equipamento funcionar a plena capacidade, seriam necessários R$ 500 mil por mês. O valor gasto na aquisição, instalação e operação do equipamento chegou a R$ 60 milhões.
Gadelha explica que, desde o início do ano, apenas seis projetos de pesquisa utilizaram a plataforma. No entanto, o supercomputador poderia armazenar mais 50 pesquisas científicas, caso tivesse operando em sua plena capacidade. A máquina tem ainda a capacidade de fazer mais de 1 quatrilhão de operações matemáticas por segundo e pode auxiliar no avanço estudos nas áreas de bioinformática, meteorologia e de prospecção e exploração de petróleo.
“Um computador com essa capacidade de processamento permite você tratar de problemas de vários setores, como meio ambiente, petróleo, saúde, meteorologia, fármacos. É possível realizar projetos de pesquisa e desenvolvimento que, sem esse computador, não se conseguiria realizar. É uma ferramenta necessária hoje para o desenvolvimento científico em geral. Hoje há uma corrida dos grandes países para se ter esses computadores”, disse.
O Santos Dumont, montado pela empresa francesa Atos/Bull, é considerado o supercomputador mais rápido da América Latina, segundo Gadelha. Ele integra o Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (Sinapad), que é uma rede de centros de computação de alto desempenho distribuídos pelo Brasil, voltados para a pesquisa científica e tecnológica.
Governo federal
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações esclarece que destinou um orçamento para este ano de R$ 8,1 milhões ao Laboratório Nacional de Computação Científica, cujo valor cobre os custos do instituto pelos próximos meses. A pasta informa que negocia com a área econômica uma suplementação orçamentária, já tendo sido solicitado o valor adicional de R$ 4,65 milhões, que está em análise no Ministério do Planejamento.
De acordo com o ministério, o laboratório está recebendo regularmente sua parte orçamentária. A pasta diz ainda que espera que o equipamento retorne ao pleno funcionamento para não prejudicar as pesquisas e projetos desenvolvidos.
Agência Brasil
Foto: Divulgação/LNCC
De acordo com o diretor do LNCC, Augusto Gadelha, o laboratório não tem recursos para arcar com o custo de energia elétrica. Atualmente, o consumo mensal do LNCC, vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, está em torno de R$ 150 mil. Mas, para o equipamento funcionar a plena capacidade, seriam necessários R$ 500 mil por mês. O valor gasto na aquisição, instalação e operação do equipamento chegou a R$ 60 milhões.
Gadelha explica que, desde o início do ano, apenas seis projetos de pesquisa utilizaram a plataforma. No entanto, o supercomputador poderia armazenar mais 50 pesquisas científicas, caso tivesse operando em sua plena capacidade. A máquina tem ainda a capacidade de fazer mais de 1 quatrilhão de operações matemáticas por segundo e pode auxiliar no avanço estudos nas áreas de bioinformática, meteorologia e de prospecção e exploração de petróleo.
“Um computador com essa capacidade de processamento permite você tratar de problemas de vários setores, como meio ambiente, petróleo, saúde, meteorologia, fármacos. É possível realizar projetos de pesquisa e desenvolvimento que, sem esse computador, não se conseguiria realizar. É uma ferramenta necessária hoje para o desenvolvimento científico em geral. Hoje há uma corrida dos grandes países para se ter esses computadores”, disse.
O Santos Dumont, montado pela empresa francesa Atos/Bull, é considerado o supercomputador mais rápido da América Latina, segundo Gadelha. Ele integra o Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (Sinapad), que é uma rede de centros de computação de alto desempenho distribuídos pelo Brasil, voltados para a pesquisa científica e tecnológica.
Governo federal
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações esclarece que destinou um orçamento para este ano de R$ 8,1 milhões ao Laboratório Nacional de Computação Científica, cujo valor cobre os custos do instituto pelos próximos meses. A pasta informa que negocia com a área econômica uma suplementação orçamentária, já tendo sido solicitado o valor adicional de R$ 4,65 milhões, que está em análise no Ministério do Planejamento.
De acordo com o ministério, o laboratório está recebendo regularmente sua parte orçamentária. A pasta diz ainda que espera que o equipamento retorne ao pleno funcionamento para não prejudicar as pesquisas e projetos desenvolvidos.
Agência Brasil
Foto: Divulgação/LNCC
0 comentários:
Postar um comentário