‘Apaixonado há 2 anos’, aposentado marca casamento com cabra na Igreja do Diabo
Uma noiva que não reclama de nada, não vai ao shopping, não usa cartão de crédito e não fica grávida. Esses são alguns dos argumentos repetidos à exaustão nos últimos dias pelo aposentado Aparecido Castaldo, 74, morador da região central de Jundiaí (a 58 km de São Paulo).
Seria perfeito se ela não fosse uma cabra. Castaldo diz que vai se casar com o animal no dia 13 de outubro, à meia-noite, na Igreja do Diabo, também na cidade do interior paulista, comandada pelo cineasta Antonio Aparecido Firmino, o “Toninho do Diabo”.
Viúvo e pai de sete filhos, Castaldo diz estar apaixonado pela cabra há dois anos e crê na aceitação do casamento pela neta de 19 anos e pelo bisneto, de três, que dividem a casa com ele – a cabra vai dormir na cama do “marido” quando os dois estiverem casados.
A ideia de realizar o casamento foi de Toninho do Diabo, autor de filmes trash, como “O Ataque dos Pneus Assassinos” ou o mais recente, “A Fazenda do Diabo”, conforme contam os dois. “Ele já foi figurante de filmes meus”, afirma o dono da igreja. “Graças ao bom Pai, a organização do casamento está dando certo”, diz o cineasta.
Carmelita, com cinco anos de idade, é a segunda cabra que “encantou” o aposentado. Antes, conforme conta, já havia pensado em se casar com Geroma, mas ela morreu.
Castaldo pretende fazer um churrasco para comemorar o casamento. “Mas não vai ser com carne de cabra”, avisa. Para a véspera, o cineasta, que vai celebrar a união na igreja que fica na sua casa (a matriz é em Governador Valadares, em MG, conta), diz ter recebido o convite de uma casa noturna de Jundiaí para realização de uma confraternização, a “Festa da Cabra Maluca”, com apresentações de bandas de rock.
Recusa de igrejas
Com fala simples, Castaldo não teme perseguição de sociedades protetoras de animais, mas confessa que tem sido cobrado por evangélicos. “Eu busquei outras igrejas para celebrar o casamento, mas nenhuma quis fazer. Por isso procurei a do Toninho do Diabo, um velho conhecido da família.”
Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais prevê detenção, de três meses a um ano, e multa para quem abusar, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados (nativos ou exóticos). A legislação em vigor estabelece o aumento da penalidade de 1/6 a 1/3 no caso de os maus-tratos resultarem na morte do animal.
Mas, segundo o delegado Marcel Fehr, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí, para a polícia agir teria de ser configurada uma denúncia de maus-tratos por meio de entidades como Zoonoses, Vigilância Sanitária ou entidades protetoras de animais. “Vê-se a prática de zoofilia [sexo com animais] livremente em filmes por aí. Não sei se será crime não havendo maus-tratos”, afirma. “Legalmente, porém, essa união não existe.”
Castaldo planeja ter noite de núpcias com a cabra, mas não revela como será a intimidade do casal. O aposentado está à procura de uma costureira que faça um novo vestido de noiva. Mas a cabra já comeu o véu quando estava em um programa de televisão.
Seria perfeito se ela não fosse uma cabra. Castaldo diz que vai se casar com o animal no dia 13 de outubro, à meia-noite, na Igreja do Diabo, também na cidade do interior paulista, comandada pelo cineasta Antonio Aparecido Firmino, o “Toninho do Diabo”.
Viúvo e pai de sete filhos, Castaldo diz estar apaixonado pela cabra há dois anos e crê na aceitação do casamento pela neta de 19 anos e pelo bisneto, de três, que dividem a casa com ele – a cabra vai dormir na cama do “marido” quando os dois estiverem casados.
A ideia de realizar o casamento foi de Toninho do Diabo, autor de filmes trash, como “O Ataque dos Pneus Assassinos” ou o mais recente, “A Fazenda do Diabo”, conforme contam os dois. “Ele já foi figurante de filmes meus”, afirma o dono da igreja. “Graças ao bom Pai, a organização do casamento está dando certo”, diz o cineasta.
Carmelita, com cinco anos de idade, é a segunda cabra que “encantou” o aposentado. Antes, conforme conta, já havia pensado em se casar com Geroma, mas ela morreu.
Castaldo pretende fazer um churrasco para comemorar o casamento. “Mas não vai ser com carne de cabra”, avisa. Para a véspera, o cineasta, que vai celebrar a união na igreja que fica na sua casa (a matriz é em Governador Valadares, em MG, conta), diz ter recebido o convite de uma casa noturna de Jundiaí para realização de uma confraternização, a “Festa da Cabra Maluca”, com apresentações de bandas de rock.
Recusa de igrejas
Com fala simples, Castaldo não teme perseguição de sociedades protetoras de animais, mas confessa que tem sido cobrado por evangélicos. “Eu busquei outras igrejas para celebrar o casamento, mas nenhuma quis fazer. Por isso procurei a do Toninho do Diabo, um velho conhecido da família.”
Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais prevê detenção, de três meses a um ano, e multa para quem abusar, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados (nativos ou exóticos). A legislação em vigor estabelece o aumento da penalidade de 1/6 a 1/3 no caso de os maus-tratos resultarem na morte do animal.
Mas, segundo o delegado Marcel Fehr, titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jundiaí, para a polícia agir teria de ser configurada uma denúncia de maus-tratos por meio de entidades como Zoonoses, Vigilância Sanitária ou entidades protetoras de animais. “Vê-se a prática de zoofilia [sexo com animais] livremente em filmes por aí. Não sei se será crime não havendo maus-tratos”, afirma. “Legalmente, porém, essa união não existe.”
Castaldo planeja ter noite de núpcias com a cabra, mas não revela como será a intimidade do casal. O aposentado está à procura de uma costureira que faça um novo vestido de noiva. Mas a cabra já comeu o véu quando estava em um programa de televisão.
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