Mais de 32,6 mil meninas de 9 anos devem ser vacinadas contra o HPV na PB
Vacina irá reforçar as ações de prevenção do câncer do colo do útero e tem 98% de eficácia. Meninas de 10 a 13 anos, que não foram imunizadas ou não completaram as duas doses, também devem se vacinar
Em 11/04/16 às 11h18, atualizado em 11/04/16
Na Paraíba, 32,6 mil meninas de nove anos devem ser vacinadas contra o vírus HPV, principal fator responsável pelo câncer do colo do útero.
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A vacina HPV quadrivalente faz parte do calendário nacional e está disponível em cerca de 36 mil salas de vacinação de todo o país. Além disso, as meninas poderão ser vacinadas nas escolas públicas e particulares.
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O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 70% infectadas pelos tipos 16 e 18, que são de alto risco para o desenvolvimento câncer do colo do útero. Estudos apontam que 265 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 16 mil novos casos e cerca de 5,4 mil óbitos em 2016.
Além das adolescentes de 9 a 13 anos, o que inclui também a população indígena na mesma faixa etária, também devem receber a vacina meninas e mulheres vivendo com HIV/Aids de 9 a 26 anos. Atualmente existem no Brasil, cerca de 59 mil mulheres de 15 a 26 anos vivendo com HIV e aids. Para meninas e mulheres vivendo com HIV e aids, o esquema vacinal consiste na administração de 3 (três) doses. A segunda dose deve ser administrada dois meses depois da primeira e, a terceira, seis meses após a primeira (0, 2 e 6 meses).
A vacinação previne contra câncer do colo do útero, vulvar, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas ou displásicas; verrugas genitais e infecções causadas pelo papilomavírus humano (HPV), contribuindo na redução da incidência e da mortalidade por esta enfermidade.
A doença
O câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais frequentes entre mulheres brasileiras e a quarta causa de morte na população feminina, atrás do câncer de mama e colorretal. Receber a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Portanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) reafirmam que, após dez anos de uso desta vacina nos programas de imunização de diversos países, há evidências significativas de sua segurança, eficácia e eficiência na prevenção do câncer do colo do útero. Nesse sentido, as mudanças no Calendário Nacional de Vacinação do Brasil, que passaram a valer no país a partir de janeiro de 2016, estão em conformidade com as recomendações da OPAS/OMS e são benéficas para a população.
Destaca-se que a introdução e ampliação dessa vacina foram possíveis mediante um acordo de transferência de tecnologia entre o Ministério da Saúde, por meio Instituto Butantan e do Laboratório produtor da vacina, MerckSharpDohme (MSD). A transferência está sendo feita de forma gradual, sendo que, até o final de 2018, a produção da vacina HPV quadrivalente deverá ser 100% nacional.
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O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 70% infectadas pelos tipos 16 e 18, que são de alto risco para o desenvolvimento câncer do colo do útero. Estudos apontam que 265 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 16 mil novos casos e cerca de 5,4 mil óbitos em 2016.
Além das adolescentes de 9 a 13 anos, o que inclui também a população indígena na mesma faixa etária, também devem receber a vacina meninas e mulheres vivendo com HIV/Aids de 9 a 26 anos. Atualmente existem no Brasil, cerca de 59 mil mulheres de 15 a 26 anos vivendo com HIV e aids. Para meninas e mulheres vivendo com HIV e aids, o esquema vacinal consiste na administração de 3 (três) doses. A segunda dose deve ser administrada dois meses depois da primeira e, a terceira, seis meses após a primeira (0, 2 e 6 meses).
A vacinação previne contra câncer do colo do útero, vulvar, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas ou displásicas; verrugas genitais e infecções causadas pelo papilomavírus humano (HPV), contribuindo na redução da incidência e da mortalidade por esta enfermidade.
A doença
O câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais frequentes entre mulheres brasileiras e a quarta causa de morte na população feminina, atrás do câncer de mama e colorretal. Receber a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Portanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) reafirmam que, após dez anos de uso desta vacina nos programas de imunização de diversos países, há evidências significativas de sua segurança, eficácia e eficiência na prevenção do câncer do colo do útero. Nesse sentido, as mudanças no Calendário Nacional de Vacinação do Brasil, que passaram a valer no país a partir de janeiro de 2016, estão em conformidade com as recomendações da OPAS/OMS e são benéficas para a população.
Destaca-se que a introdução e ampliação dessa vacina foram possíveis mediante um acordo de transferência de tecnologia entre o Ministério da Saúde, por meio Instituto Butantan e do Laboratório produtor da vacina, MerckSharpDohme (MSD). A transferência está sendo feita de forma gradual, sendo que, até o final de 2018, a produção da vacina HPV quadrivalente deverá ser 100% nacional.
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