“Ninguém, repito, ninguém gosta de greve”. Foi com essa frase que alunos do campus III da UEPB em Guarabira, agreste paraibano, definiram a situação pela qual passa a universidade.
Foi enviada à nossa redação imagens e relatos de que mais uma vez uma sala de aula teve parte do reboco do teto caído. “Esta foto não se refere a um outro dia… acaba de cair DE NOVO um pedaço do teto na UEPB. Profissão de risco a nossa e para vida dos estudantes. Na véspera de iniciar a greve indicada em assembléia na semana passada..
É mantida a nossa necessidade de denunciar que não da para continuar reduzindo mês a mês o repasse da UEPB. No entanto, esta situação também enuncia a ausência de cuidados sérios com o CH”. disse um aluno.
É mantida a nossa necessidade de denunciar que não da para continuar reduzindo mês a mês o repasse da UEPB. No entanto, esta situação também enuncia a ausência de cuidados sérios com o CH”. disse um aluno.
A greve é inevitável
Em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira (6), os professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram entrar em greve e vão paralisar as atividades a partir da amanhã (quarta-feira, 12). O anúncio da greve foi feito após a votação entre os docentes. Cinquenta (50) votaram a favor da greve, e vinte e três (23) votaram contra e quatro (4) se abstiveram. Com a greve, apenas 30% do efetivo deve continuar trabalhando, por cumprimento a lei regulamentar.
Segundo a assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da UEPB, (Aduepb), e os alunos que apoiam a paralisação, a greve so foi definida por conta das péssimas condições da universidade. Professores e alunos exigem que o Governo do Estado (Ricardo Coutinho) cumpra o orçamento de R$ 317 milhões; que abra negociações das perdas salariais de professores; contra a portaria da reitoria que limita gastos na instituição; contra a redução de vagas na instituição; e exigindo o cumprimento da lei de autonomia da UEPB.
“Todavia, se o governo continuar reduzindo o repasse e a reitoria também não fizer sua parte, temos uma tragédia anunciada por duas vezes. Continuar desta maneira é colocar em risco todas as pessoas que frequentam a UEPB. Nós continuamos acreditando na UEPB. Concluiu, o aluno Eduardo Júnior.
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