Aedes aegypti, transmissor do Zika vírus |
Paciente tinha lúpus, uma doença que afeta o sistema imunológico, e por isso não resistiu à zika; Instituto Evandro Chagas notificou o Ministério da Saúde sobre o caso
Saúde | Em 28/11/15 às 15h50, atualizado em 28/11/15 às 15h54 | Por Agência Brasil
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Reprodução/Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
Aedes aegypti, transmissor do Zika vírus
O Instituto Evandro Chagas confirmou nessa sexta-feira (27) o primeiro caso de morte por vírus Zika no país. A doença é transmitida por meio da picada do Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya.
Segundo o instituto, o paciente morava no Maranhão e a morte ocorreu em junho. O caso foi encaminhado para a instituição, com sede em Belém, por ser referência nacional em febres hemorrágicas.
O paciente tinha lúpus, uma doença que afeta o sistema imunológico, e por isso não resistiu à zika. O Instituto Evandro Chagas notificou o Ministério da Saúde.
A assessoria do ministério disse que recebeu os dados, analisa as informações repassadas e vai divulgar um posicionamento sobre o assunto na próxima semana.
O vírus Zika é caracterizado por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. A maior parte dos casos não apresenta sintomas. O tratamento é sintomático com uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica.
Os casos de vírus Zika vem chamando atenção nas últimas semanas devido a possíveis ligações da doença com o aumento de microcefalia no Nordeste.
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