Após voltar contra a terceirização de todas as atividades de uma empresa, inclusive da administração pública, indo de encontro a orientação do governo Temer, o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, se prepara para rejeitar mais uma proposta articulada no Congresso Nacional e que também tem como maior prejudicado os direitos conquistados pelo povo – o direito de escolher um candidato. Trata-se da “lista fechada”.
Segundo o parlamentar, a proposta, se aprovada, vai golpear em cheio a liberdade da população de votar em um candidato, passando a votar apenas em um partido, cujos “donos” é que indicariam quem seriam os representantes do povo na Câmara Federal.
“Sou terminantemente contrário. É você desconhecer que o eleitor faz a opção sobre a linha de atuação de um parlamentar, de um candidato, para fazê-lo em relação a um partido. E pior, se nós estivéssemos em uma normalidade institucional, estivéssemos vivendo uma realidade em que a sociedade brasileira acreditasse ou estivesse crendo nos que fazem a política, eu ainda seria contra. Imagine hoje, onde todos nós, agentes políticos, no exercício ou não de mandato, estamos sendo levados a completa descrença. Se você perguntar em qual partido o eleitor brasileiro votou na ultima eleição, dificilmente você vai ter de 15% a 20% que lembra. Não há mais identificação de legendas. Como é que você pode pretender uma lista fechada em um país que tem legalizados quase 30 legendas, todas elas dizendo praticamente as mesmas coisas. Todas com cartas programáticas quase com as mesmas linhas”, disse.
O ex-cabeludo lembra que os partidos são vistos, atualmente, como verdadeiros cartórios e, caso a proposta prospere, dará a poucos o direito de, democraticamente, ser escolhido e eleito.
“Hoje você já tem verdadeiros cartórios partidários. Com a lista fechada você vai legalizar em definitivo que os partidos deixam de ser agremiações democráticas abertas, para terem efetivamente donos. Hoje já se vê isso, mas sem a legalização, sem a previsão legal. Com essa proposta alguns companheiros dizem que as campanhas vão ser barateadas. Mas não é esse argumento de baratear a campanha que vai melhorar, a Câmara diminuiu o tempo, doações de campanha e isso só beneficiou quem já estava no poder e não barateou nada. Em nome desse barateamento você vai golpear a liberdade que o cidadão tem de fazer a escolha no candidato, levando-se em conta a postura, o comportamento , o histórico, aquilo que defende o candidato, então sou terminantemente contrário a lista fechada”, adiantou.
Conforme o parlamentar, ele também votará contra a reforma da previdência com o atual texto que o governo tenta emplacar.
Segundo o parlamentar, a proposta, se aprovada, vai golpear em cheio a liberdade da população de votar em um candidato, passando a votar apenas em um partido, cujos “donos” é que indicariam quem seriam os representantes do povo na Câmara Federal.
“Sou terminantemente contrário. É você desconhecer que o eleitor faz a opção sobre a linha de atuação de um parlamentar, de um candidato, para fazê-lo em relação a um partido. E pior, se nós estivéssemos em uma normalidade institucional, estivéssemos vivendo uma realidade em que a sociedade brasileira acreditasse ou estivesse crendo nos que fazem a política, eu ainda seria contra. Imagine hoje, onde todos nós, agentes políticos, no exercício ou não de mandato, estamos sendo levados a completa descrença. Se você perguntar em qual partido o eleitor brasileiro votou na ultima eleição, dificilmente você vai ter de 15% a 20% que lembra. Não há mais identificação de legendas. Como é que você pode pretender uma lista fechada em um país que tem legalizados quase 30 legendas, todas elas dizendo praticamente as mesmas coisas. Todas com cartas programáticas quase com as mesmas linhas”, disse.
O ex-cabeludo lembra que os partidos são vistos, atualmente, como verdadeiros cartórios e, caso a proposta prospere, dará a poucos o direito de, democraticamente, ser escolhido e eleito.
“Hoje você já tem verdadeiros cartórios partidários. Com a lista fechada você vai legalizar em definitivo que os partidos deixam de ser agremiações democráticas abertas, para terem efetivamente donos. Hoje já se vê isso, mas sem a legalização, sem a previsão legal. Com essa proposta alguns companheiros dizem que as campanhas vão ser barateadas. Mas não é esse argumento de baratear a campanha que vai melhorar, a Câmara diminuiu o tempo, doações de campanha e isso só beneficiou quem já estava no poder e não barateou nada. Em nome desse barateamento você vai golpear a liberdade que o cidadão tem de fazer a escolha no candidato, levando-se em conta a postura, o comportamento , o histórico, aquilo que defende o candidato, então sou terminantemente contrário a lista fechada”, adiantou.
Conforme o parlamentar, ele também votará contra a reforma da previdência com o atual texto que o governo tenta emplacar.
0 comentários:
Postar um comentário