Grupo protesta contra a reforma da Previdência em João Pessoa
Segundo a organização, cerca de 3 mil manifestantes foram às ruas.
Estimativa da Polícia Militar é de 2 mil pessoas no protesto.
Manifestantes protestaram contra a reforma da Previdência e Trabalhista em João Pessoa, na tarde desta quarta-feira (15). O grupo saiu às 14h em caminhada da Avenida Getúlio Vargas, no Centro da cidade, onde fica localizado o prédio da Dataprev, até a Rua Elizeu Cesar, onde houve ato em frente à sede da Previdência Social.
Participaram da manifestação centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos. Segundo a organização, cerca de 3 mil pessoas compareceram ao protesto. A estimativa da Polícia Militar, no entanto, é de aproximadamente 2 mil pessoas.
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Os manifestantes foram às ruas com faixas e cartazes protestando contra a “privatização dos Correios” e o “golpe”, além das reformas da Previdência e Trabalhista.
A Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa acompanhou o protesto, bloqueando as vias enquanto os manifestantes passavam e fazendo os desvios necessários.
Também como parte da manifestação, alguns serviços foram paralisados nesta quarta-feira. As aulas da rede estadual, Universidade Federal da Paraíba e Universidade Estadual da Paraíba foram suspensas durante todo o dia. Os bancários paralisaram as atividades por uma hora, das 10h às 11h, na principal agência do Banco do Brasil em João Pessoa, no Centro da cidade.
A manisfestação teve fim em torno das 16h30 e não houve nenhum registro de violência, vandalismo ou conflitos.
Paralisação dos professores contra a reforma da Previdência Social reuniu também outras classes trabalhadores em protesto na tarde desta quinta-feira (15) em João Pessoa e Campina Grande.
Também houve protesto e paralisação em Campina Grande. Representantes de centrais sindicais e de sindicatos caminharam pelo Centro da cidade em protesto contra a Reforma da Previdência e Trabalhista. Os manifestantes caminharam da sede do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) até o prédio da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).
O trânsito ficou interrompido na área central de Campina Grande durante a passeata. A aglomeração de pessoas começou por volta das 8h, mas a caminhada dos manifestantes começou às 9h30 e foi encerrada por volta das 12h.
De acordo com organizadores do protesto, cerca de 350 pessoas participaram da manifestação. A Polícia Militar não informou estimativa de participantes.
Reformas do governo federal
A reforma da Previdência proposta pelo governo prevê, entre outras coisas, a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. A gestão Temer também apresentou um projeto para mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei.
Reformas do governo federal
A reforma da Previdência proposta pelo governo prevê, entre outras coisas, a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. A gestão Temer também apresentou um projeto para mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei.
Milhares de manifestantes saíram às ruas nas maiores capitais brasileiras nesta quarta-feira (15) para protestar contra o projeto de reforma da Previdência apresentado pelo governo Michel Temer ao Congresso Nacional. No início da noite, organizadores calcularam que cerca de 200 mil pessoas estavam reunidas na Avenida Paulista, que teve as vias fechadas nos dois sentidos. Em várias capitais houve paralisação no serviço de transporte público e nas escolas.
Em Brasília, houve passeata pela Esplanada dos Ministérios, organizada pelas centrais sindicais que fazem oposição ao governo Temer. Professores aderiram à paralisação nacional, em protesto pelas mudanças nas regras da aposentadoria.
Em São Paulo, a mobilização foi convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pela paralisação do transporte público pela manhã. Na Avenida Paulista, o ex-presidente Lula discursou e foi muito aplaudido: “Está ficando cada vez mais claro que o golpe dado neste país não foi apenas contra a Dilma, contra os partidos de esquerda, foi para colocar um cidadão sem nenhuma legitimidade para acabar com as conquistas da classe trabalhadora ao longo de anos com a reforma trabalhista e da Previdência. Quem pensa que o povo está contente está errado”.
No centro do Rio de Janeiro houve confronto entre policiais militares e balck blocs, mas não houve paralisação do transporte público. Professores aderiram à paralisação e protestaram contra a reforma da Previdência.
Os ônibus circularam normalmente em Belo Horizonte, mas o metrô parou. Professores e servidores públicos municipais e estaduais participaram da mobilização.
Em Salvador, professores participaram ativamente das passeatas. Em Recife, o metrô parou quase todo o dia, funcionando apenas nos horários de pico. Em Fortaleza, houve paralisação de motoristas e cobradores.
Congresso em Foco
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